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“É impossível condensar uma vida”: como Felipe Novaes fez de “Marginal Alado” um grande documentário sobre Chorão

Por Elton Telles

A trajetória de “Chorão – Marginal Alado” é das mais distintas, o que é impressionante para se considerar como tema do documentário. Banda de fãs fiéis mesmo quase dez anos após seu término, o Charlie Brown Jr., se mantém como corpo estranho de alto magnetismo na cultura nacional enquanto seu nome mais conhecido, o falecido Chorão, é uma figura demarcada no imaginário nacional. Dado um cenário desses, é apenas inevitável a conclusão de que qualquer filme sobre o grupo está condenado ao julgamento prévio.

Qual a surpresa, então, que o documentário dirigido por Felipe Novaes tenha conseguido uma boa posição dentro desse movimento. Vencedor do prêmio do público na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo de 2019 e eleito melhor documentário nacional pelo público da 48° edição do Festival Sesc Melhores Filmes, “Marginal Alado” faz um panorama tocante da vida e obra de Chorão, meditando desde a trajetória de sucesso com a banda a questões difíceis e pessoais do cantor, como a relação com as drogas e sua saúde mental.

Nesta entrevista em vídeo ao blog do festival, Novaes reconta a longa trajetória de produção do documentário, incluindo sua origem no financiamento coletivo e o duro trabalho de resgatar a história de vida de um homem que mobilizou tantos grupos diferentes sem cair na chapa branca.

Assista a entrevista completa abaixo:


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