Por Pedro Strazza
O 48° Festival Sesc Melhores Filmes, além de uma programação incrível e diversa no cinema presencial, também conta este ano com uma seleção imperdível dentro da plataforma Sesc Digital, com exibição gratuita de títulos que marcaram o ano no Brasil e no estrangeiro.
Das 15 produções selecionadas para a plataforma, seis estarão disponíveis por tempo limitado, ficando entre 24 a 48 horas no site durante os 22 dias de programação.
Na agenda do festival, a exibição destes filmes acontecerá aos pares e em cada uma das três semanas do evento. Os trabalhos serão abertos já no dia 8 de abril com “Suk Suk – Um Amor em Segredo”, produção chinesa de Ray Yeung, que acompanha uma linda história de amor entre dois homens na terceira idade. No dia 9 de abril, é a vez do mexicano “A Noite do Fogo”, duro relato da diretora Tatiana Huezo sobre uma situação real nas regiões montanhosas do México – e que foi o representante do país na corrida da última edição do Oscar de Melhor Filme Internacional.
Na semana seguinte, o norte-americano “First Cow – A Primeira Vaca da América” e o nacional “Cabeça de Nêgo” são os escolhidos para ficar disponíveis por um dia no Sesc Digital. O primeiro, mais recente trabalho da cineasta Kelly Reichardt e programado para o dia 15 de abril, conta a história de amizade de um cozinheiro e um imigrante chinês que buscam prosperar na cidade de Oregon no começo do século 19. O último, por sua vez, é dirigido pelo brasileiro estreante Déo Cardoso e acompanha os desdobramentos da ocupação de uma escola por seus estudantes, na luta para derrotar o racismo no ensino, e está marcado para ser exibido no dia 16 de abril no Sesc Digital.
Por fim, nos últimos dias do festival, os documentários brasileiros “Chão” e “Libelu – Abaixo a Ditadura” estarão na plataforma a partir dos dias 22 e 23 de abril, respectivamente. São dois filmes de forte teor político que “encerram” os trabalhos do evento: enquanto “Chão”, de Camila Freitas, acompanha as reivindicações de um assentamento do MST no interior de Goiás, o “Libelu”, de Diógenes Muniz, reconta a história do primeiro grupo estudantil a reintroduzir o grito “abaixo a ditadura” após o estabelecimento do AI-5.
Com exceção de “Libelu”, que ficará disponível por 48 horas, todos os filmes citados acima serão exibidos gratuitamente por 24 horas na plataforma. Além deles, o Sesc Digital ainda exibe durante toda a realização do festival os filmes: “Mephisto”, “Lara”, “King Kong en Asunción”, “Noites de Alface”, “Chorão – Marginal Alado”, “Valentina”, “O Palhaço, Deserto” e “Amor”. Este último, dirigido por Michael Haneke, também faz parte da Sessão 35mm no Festival Sesc Melhores Filmes, sendo exibido em película na programação presencial do evento no CineSesc.
